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EA UFMG
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Nessa página vamos falar um pouco sobre como se estrutura o curso de Arquitetura e Urbanismo DIURNO na UFMG, de modo a contextualizar o trabalho. 
 
A versão curricular vigente data do primeiro semestre de 2014, e apresenta uma especificidade no ensino de projeto: os Projetos Flexibilizados (PFlex). 
 
Organizamos o currículo no gráfico abaixo:
O ENSINO DE PROJETO
Nos dois primeiros semestres o projeto é introduzido na Fundamentação para Projeto de Arquitetura e Urbanismo I e II (PRJ076 e PRJ077), que resultaram da fusão de três disciplinas cada e funcionam como
grandes ateliês, com carga horária de 165 horas cada. 
 
Após essas duas disciplinas, os alunos precisam cursar um mínimo de nove PFlex até o final do curso. Essas disciplinas têm duração aproximada de dois meses (60 horas cada), podendo assim serem cursadas duas por semestre, e são separadas em dois tipos, de acordo com o dia da semana em que serão ministradas as aulas.
São ofertadas uma média de 7 opções de temas, propostos pelos professores, por tipo e bimestre. O aluno pode escolher os de seu interesse e aplicar para cursá-las através de um formulário, classificando-as por nível de preferência. A alocação dos alunos nas disciplinas ocorre por meio de sorteio.
A única exceção nesse sistema de PFlex ocorre no 7º período com a disciplina de Projeto Integrado de Arquitetura e Urbanismo (PIAU), com uma carga horária considerável de 120 horas.
O gráfico abaixo demonstra a oferta dos Projetos Flexibilizados de 2020/2, ilustrando uma possível escolha de um aluno.
As variações no percurso de cada discente se observam então em diversos níveis: com as possibilidades de formação livre e complementar, as optativas, bolsas, pesquisas, monitorias e o estágio obrigatório. 
Mas, além disso, temos a flexibilização proporcionada pelos PFlex. Para além de fazer uma crítica a esse sistema (ele tem pontos positivos e negativos, e é um tema controverso no curso), queremos pontuar o seu impacto no ensino da representação.
 
 Diego
 Fagundes
 01:19 
 Mateus
 Stralen
 02:37 
 Mateus
 Pontes 
 02:57 
 André
 Penido 
 04:22 
Perguntamos aos alunos:
Você sente que há necessidade de ter uma disciplina obrigatória ou optativa somente para o assunto [representação arquitetônica]?
 02:33 
 00:33 
 00:53 
 03:02
 05:42 
Geralmente quando pensamos em uma disciplina focada na representação, pensamos no ensino das técnicas de desenho. Não nos entenda mal, acreditamos que essa abordagem também seja importante e deveria aparecer com uma ênfase maior no curso, mas temos agora um entendimento mais amplo dessa abordagem.
Esse próprio trabalho e seu objetivo respondem essa pergunta por nós.
Pessoalmente, uma disciplina que cursamos no nosso 5º período (2018/1) cumpriu de certa forma esse papel: o PFlex de Instrumentação Para o Projeto, ministrado pelo professor Mateus Pontes.
 
Ele tinha como objetivo (trecho retirado do plano de curso):
“(...) a prática das ferramentas de representação como elemento estruturante do processo decisório e de desenvolvimento do projeto, com foco na edificação.
 
A partir dessa premissa, o trabalho a ser elaborado pelos estudantes deve se apoiar na elaboração de um projeto de pequena escala e baixa complexidade, com processos de trabalho bem estruturados e registro sistemático de produtos intermediários de desenhos e modelos, com foco na evolução paralela e simultânea das decisões de projeto e dos respectivos registros gráficos de estudo, decisão e representação.”
No seu desenvolvimento, lidamos com o desenho à mão livre e por ferramenta, analisamos referências de projeto e de representação, orientamos não apenas o projeto mas principalmente os desenhos.
Com isso, quem cursou essa disciplina enquanto ela foi ofertada pode contar com esse aprendizado.
 
E isso reflete a estrutura dos projetos flexibilizados: o aprendizado de projeto de cada aluno é único e super específico, dependendo de quais nove temas ele cursou e qual foi a abordagem de cada professor. 
Nossa experiência foi parecida, e começamos o desenvolvimento desse TCC baseando a abordagem do tema apenas nessa experiência. As conversas surgiram para ter contato com outros percursos e vivências. 
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 01:31 
Também refletimos sobre o Ensino Remoto Emergencial (cenário em que foi desenvolvido esse trabalho) e criamos uma página com a intenção de concentrar os trabalhos que estão sendo produzidos na EA UFMG nesse período, já que fomos privados dos corredores e do hall para exposição e contato com essa produção.
O que os alunos pensam sobre a abordagem do tema “representação” no curso?
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 01:57 
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 03:46 
 04:08 
A partir dos relatos anteriores e da retrospectiva das nossas experiências individuais entendemos que, enquanto estudantes de Arquitetura e Urbanismo,  a proposição arquitetônica se dá por meio da proposição representativa. Assim, mesmo que ocorra de forma pouco clara, expomos nossas ideias de transformações espaciais através da representação e somos avaliados com base na mesma. 
Por isso, acreditamos que inicialmente, para além de discussões específicas sobre a abordagem do tema ou a necessidade de oferecer uma disciplina direcionada a ele,
é importante fomentar a conversação. Estimular o questionamento acerca de questões importantes como “o que representar?” e “porquê representar?”, gerando transformações qualitativas nos processos de projeto e na percepção do estudante frente ao papel da representação em ambas sua vida acadêmica e profissional.
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