desenho
desenho
Gil Tokio, na sua dissertação de mestrado, busca mapear o significado da palavra desenho, iniciando-a com a indagação “o que é desenho?” (assim como nossa reflexão sobre “o que é representação?”).
Percebe-se que é difícil chegar a essa definição, principalmente quando estendemos seu entendimento para além do campo da arquitetura.
Aqui, queremos abordar o desenho de modo mais amplo. E antes de mais nada, é preciso deixar claro que não queremos ensinar nenhum tipo de desenho, técnica de representação ou software, mas mostrar o quanto o conceito de representação é amplo e variado.
Quando questionamos os alunos sobre o que, para eles, é a representação arquitetônica, percebemos que as respostas geralmente vinham associadas a um tipo de desenho (uma planta, um corte, uma perspectiva…) ou a uma do que chamamos de categoria de desenho (técnico, de apresentação ou processual).
Mas antes de mais nada, é relevante fazer algumas ressalvas.
As percepções aqui apresentadas são referentes a algumas possibilidades observadas de modo mais recorrente, entretanto acreditamos que não há necessariamente uma forma certa ou errada quando o assunto é o desenho (exceto, talvez, na esfera normativa).
Apresentamos também os desenhos associados a seus potenciais e relações com outras questões que estamos abordando neste trabalho.
No livro "Representação gráfica em arquitetura", CHING apresenta os sistemas de desenho de arquitetura, que dividem tipos de desenhos de acordo com suas características geométricas. As definições que apresentamos dos sistemas são resultados de compilações de pesquisas bibliográficas (ver referências), enquanto as divisões em categorias e estilos são um híbrido entre o que foi encontrado nessas pesquisas com experiências e percepções nossas, pessoais.
Esse gráfico abaixo busca situar essas definições enquanto também já apresenta os desenhos que iremos abordar.
SISTEMAS
PICTÓRICOS
SISTEMAS
DE PROJEÇÃO
TIPOS
DE DESENHO
desenhos de
vistas múltiplas
projeção ortogonal
planta
corte
elevação
desenhos de linhas paralelas
projeção axonométrica
isométrica
dimétrica
trimétrica
projeção oblíqua
planta oblíqua
elevação oblíqua
desenhos em perspectivas cônicas
perspectivas cônicas
1 ponto de fuga
2 pontos de fuga
3 pontos de fuga
ESTILOS
desenho à mão livre / croqui
desenho por ferramenta
diagrama
render
colagem
detalhamento
mapa
...
técnico / normativo
apresentação / expressivo
processual
CATEGORIAS
sistemas
sistemas
DESENHOS DE VISTAS MÚLTIPLAS
Vamos começar falando das projeções ortogonais, ou como chamamos no
dia-a-dia, o 2D. Nesse sistema, a principal face de cada desenho é
paralela ao seu plano.
Os componentes desse sistema são chamados de desenhos de vistas múltiplas pois sozinhos não conseguem representar o todo.
PLANTA
A planta baixa é um corte horizontal na edificação. Esse corte geralmente acontece entre 1,20m e 1,50m do nível do piso de referência, mas essa altura pode variar.
Quando pensamos em “planta”, a imagem em nossa mente quase sempre é de uma planta técnica, com simbologias e cotas. Mas podemos pensar também nos estudos de programas de necessidades, nas plantas humanizadas, ou plantas que funcionam como um diagrama de fluxos na edificação, entre tantas outras possibilidades.
Apresentamos os tipos mais recorrentes de plantas baixas:
CORTE
O corte segue a mesma lógica da planta baixa, só que a seção ocorre no sentido vertical. É geralmente no corte que vemos as alturas dos ambientes, as circulações verticais, os desníveis e também a inclinação do terreno.
Sendo assim, não há um local certo onde localizar esse corte, embora a indicação usual seja de localizá-lo nas circulações verticais. Devemos pensar no que queremos mostrar com esse corte, ou desenvolver a partir dele.
De acordo com a NBR 6492: “O corte, ou cortes, deve ser disposto de forma que o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos.”

ELEVAÇÃO
A elevação (também chamada, por vezes, de vista) é a projeção ortogonal de uma face. Geralmente usamos essa nomenclatura para faces externas e internas do objeto arquitetônico, entretanto de acordo com a NBR 6492:
-
Fachada: “representação gráfica de planos externos da edificação.”
-
Elevação: “representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação”
Como estudantes que já começaram a projetar em software BIM, demoramos a perceber o uso e as potencialidades das elevações. Embora hoje seja comum deixar esse desenho de lado em favor das representações tridimensionais, principalmente no âmbito acadêmico, a elevação pode contribuir bastante durante o desenvolvimento, como estudo de volumetria e relação com o entorno, por exemplo. Se acrescentarmos sombra, é possível simular profundidade e deixar os volumes mais evidentes.

DESENHOS DE
LINHAS PARALELAS
Pois bem, agora vamos partir para os popularmente chamados de desenhos 3D, começando pelos desenhos de linhas paralelas.
Sem entrar muito na geometria descritiva da coisa, segue um esquema para explicar a diferença entre esses desenhos:
AXONOMÉTRICAS
As linhas projetadas são paralelas umas às outras e perpendiculares ao plano do desenho.
ISOMÉTRICA
DIMÉTRICA
TRIMÉTRICA
OBLÍQUAS
Uma face principal ou conjunto de planos do objeto é geralmente orientado paralelamente ao plano do desenho e, portanto, é representado em tamanho, forma e proporção precisos.
Os softwares de modelagem tridimensional não costumam apresentar a possibilidade de representação em vista oblíqua.
PLANTA OBLÍQUA
(perspectiva calaveira)
ELEVAÇÃO OBLÍQUA
Usando qualquer uma dessas possibilidades acima descritas, podemos pensar no que esses desenhos apresentam de potencialidades e possibilidades.
A principal característica desse sistema, além de transmitir a forma como um todo em uma única vista, é a possibilidade de representá-lo em escala. Vale ressaltar que essas vistas estão geralmente externas ao ambiente ou objeto, visões pouco comuns à escala humana e, portanto, mais distantes do entendimento por associação à realidade. Mesmo as variações apresentadas abaixo são representações que não “encontramos na vida real”.
Entretanto, com a facilidade de produzir esses tipos de desenho a partir dos softwares de modelagem digital, observamos uma popularização do uso desse sistema, visto seus inúmeros potenciais. Não tanto para apresentar a construção como um todo, já que nesse caso o maior destaque do desenho ficaria para sua cobertura, mas sim ao associar esse sistema com o recurso da seção (usado nos cortes e plantas).
Demonstramos algumas variações do uso da isométrica (talvez a axonométrica mais usada), embora possam existir muitos mais:
DESENHOS EM
PERSPECTIVAS CÔNICAS
E para finalizar os sistemas de desenho, temos as perspectivas cônicas que, de acordo com CHING, “representam uma forma ou construção tridimensional, projetando-se todos os seus pontos em um plano de desenho por meio de linhas retas que convergem a um ponto fixo representando um olho do observador”.
Podemos ter 3 variações de perspectivas:
1 PONTO DE FUGA

2 PONTOS DE FUGA

3 PONTOS DE FUGA

A perspectiva cônica é a projeção que mais se aproxima da percepção da realidade, por isso é muito usada com o ponto do observador próximo à escala humana. Entretanto, ao contrário dos desenhos de linhas paralelas, as dimensões dos elementos parecem diminuir à medida em que se afastam do observador.
Não é possível, assim, representar em escala, mas é mais fácil elencar um foco para o olho do receptor. Com a perspectiva, podemos elucidar a experiência de estar em um ambiente e observar como ele (provavelmente) será percebido pelas pessoas.
Essa divisão em três tipos é mais relevante quando falamos da construção do desenho (seja à mão ou com auxílio de um computador). Os softwares de modelagem digital nos fornecem a opção de “perspectiva” e ela é automaticamente construída considerando o observador e o objeto observado, alternando entre 1 ou 2 pontos de fuga sem darmos muita atenção ao fato.
Talvez o mais relevante seja ressaltar a questão do 3º ponto de fuga, que seria o ponto de fuga “celeste”. Esta técnica é geralmente utilizada para aumentar o impacto e a sensação de altura ou de profundidade, mas nem todos os softwares oferecem essa possibilidade. É boa para fazer prédios vistos por cima ou por baixo e realmente dar a sensação de como ele será percebido na escala humana..

categorias
categorias
Ok, agora vamos pensar em quando usar esses sistemas de desenho. Ou como eles são abordados de acordo com a etapa de projeto e função: as categorias.
Essa foi uma denominação que criamos, pois para além de abordar as etapas mais comuns de um projeto, a intenção é observar características comuns dos desenhos, e essas características podem ser comuns a etapas diferentes.
ETAPAS DE PROJETO
(NBR 13.532)
Estudo preliminar
Anteprojeto
Projeto legal
Executivo
Detalhamento
Complementares
PROCESSUAL
"
It is inevitable that a student will tell me that he is waiting until he has decided what to do before he draws it up. This is backward. In fact, he cannot decide what to do until he has drawn it. Nine times out of ten indecisiveness is the result of lack of evidence. (...) Cliches in drawing lead to cliches in thinking.
O projeto de arquitetura é um processo mental antes de ser gráfico. O desenho não é só uma forma de representação, mas uma forma de pensar.
Os desenhos de processo, como o próprio nome sugere, são desenvolvidos durante todo o processo de projetação. É comum associarmos esses desenhos à etapa do estudo preliminar, pois os mesmos podem também extrapolar as normas do desenho técnico, mas permeiam todo o percurso. O estudo não termina quando você já está na etapa de executivo.
Eles podem ser desenvolvidos utilizando ferramentas e códigos de linguagens múltiplas, variando assim conforme as habilidades e objetivos de quem os faz, o importante é comunicar a ideia de forma clara a quem desejar.
Não deixando de ressaltar que gráficos e textos também são formas de representação processuais, como por exemplo tabelas de programas de necessidades ou diagramas gráficos de ambientes para pensar na organização/leiaute do espaço.

APRESENTAÇÃO / EXPRESSIVO
"
Os desenhos de apresentação são aqueles em que normalmente pensamos quando o termo representação gráfica é usado. Estes desenhos descrevem uma proposta de projeto de modo gráfico, com a intenção de persuadir um público sobre o valor do projeto. O público pode ser um cliente, um comitê, ou simplesmente alguém avaliando uma ideia
Os desenhos de apresentação podem buscar clareza ou elucidar a imaginação, podem ser vários ou apenas um, podem ser super elaborados ou minimalistas; contanto que cumpram sua função de apresentar a ideia para o projeto.

TÉCNICO / NORMATIVO
"
Um desenho técnico de arquitetura tem de ser eficaz, preciso, até “frio”, mas pode, também, ser bonito, expressivo, atrativo ao olhar, ser informativo e comunicativo de uma maneira agradável, “confortável” à consulta. Entram aí a expressividade, os diferentes pesos de grafismo, texturas, cores, densidade, diagramação etc.
Ah, o (geralmente) temido desenho técnico. Quando as possibilidades expressivas e artísticas de “brincar” com a representação começam a ser restritas a um atendimento de normas e convenções gráficas. Mas não por isso deva se dar menor atenção à qualidade gráfica do desenho.
Seja feito em CAD ou BIM, seja uma planta ou uma isométrica de um sistema construtivo. Aqui, a intenção é de passar uma informação clara e precisa, indicar como o objeto será construído e qual sua materialidade.

estilos
estilos
Separamos aqui alguns do que chamamos de estilos de desenho. Eles se utilizam dos sistemas e das categorias de desenho, mas carregam características próprias e são técnicas e termos muito recorrentes entre os arquitetos.
Para qualquer que seja o estilo escolhido, vale sempre se perguntar: o que eu quero com esse desenho? O que significa escolher um render ao invés de uma colagem, ou vice-versa?
Acreditamos ser necessário levar a conversa para além do “gosto pessoal”, além do entendimento do que “é bonito” para o que realmente leva a essas escolhas e quais as suas consequências no desenvolvimento ou entendimento do projeto.

DIAGRAMA
Apesar de ser mais comum em isométrica, pode também ser qualquer outro tipo de desenho
DETALHE
A característica principal é o desenho em escalas maiores
Geralmente aparece nas etapas finais, mas pode ser algo desenvolvido como um conceito do projeto

CROQUI
À mão livre ou por instrumento
Maior rapidez / liberdade

COLAGEM
Abertura para imaginação / interpretação
Liberdade artística
Apelo estético gráfico


RENDER
Geração de imagens que simulam a realidade
We all know by now that digital renderings are often virtually indistinguishable from digital photographs, and as a consequence visual documentation and visual creation are now, technically, on the same footing, if not one and the same.
"

01:29

REALIDADE VIRTUAL
360º - Imersão
Relação com o jogo
RV (Realidade Virtual) é uma forma de apresentação na qual o participante se encontra de maneira imersiva em um mundo virtual, mas diferente da RA (Realidade Aumentada), sem visão do mundo real, exceto por simulações virtuais.
"
REALIDADE AUMENTADA
Condiz na apresentação simultânea do virtual e o real. Enquanto uma câmera capta o ambiente real, um aparelho eletrônico, como um computador ou celular, geram o ambiente virtual por meio de imagens, sons, modelos 3D, e através desses aparelhos é possível presenciar ambos os mundos unidos e visualizados como um só.
"
considerações
considerações
But the days when we needed geometrical projections to represent three-dimensional objects using sets of two-dimensional drawings may soon be over; indeed, technologies for the direct three-dimensional manipulation of virtual models in physical space are already being tested. For all of this, and despite any recent or forthcoming technological development, planar drawings in many cases still are, and will remain for a while, the best way to record and transmit some visual ideas, and the visionary power of architectural drawings – their unique capacity to suggest an alternative to the present by reconstructing the past or anticipating the future – does not seem today particularly imperilled or at risk, or at least not more than at any other time since architects started to make drawings.
"
A escala em que se vai desenvolver cada desenho e a quantidade de informações a serem inseridas dependem do nível de desenvolvimento do projeto, das suas características principais, do que é necessário ou importante para seu entendimento.
Durante conversações com alguns alunos, percebemos uma tendência de “produzir sem pensar”, ou seja, fechar os desenhos em pacotes que deverão ser entregues ao final de uma disciplina. Acreditamos que deva ser incitada a prática de pensar “com qual desenho comunico melhor meu projeto? ” ao invés de “com esse desenho, como comunico meu projeto?”
É sempre bom ter em mente que quantidade não significa qualidade. Com os softwares de modelagem 3D se tornou fácil gerar uma quantidade maior de desenhos, mas um desenho bem construído vale mais que 3 que pouco acrescentam ao projeto. Com isso, é relevante ter um olhar atento às informações que estamos inserindo em cada desenho e o porquê de existir de cada um. Por que estou apresentando esse corte? E esse diagrama?
Por exemplo, caso tenhamos como objetivo discutir o uso dos espaços usaríamos uma planta ou um corte?
Grande parte desse entendimento é possível através da visualização dos mobiliários. Quando eles são "cortados"
tornam-se muitas vezes incompreensíveis. Por isso, para este caso, a planta oferece maior potencial informativo.


Quando falamos em desenho, temos que falar em linguagem. O desenho arquitetônico é, em sua grande maioria, construído na linguagem arquitetônica e repleto de simbologias e convenções. Essas variam de acordo com a situação, e pensar em quem terá que interpretar esse desenho (o receptor) é essencial para escolha de como ele será construído e apresentado.
A produção de desenhos nos meios digitais e seu compartilhamento também nesse meio tem impacto em um aspecto estruturante do desenho: a escala. Se no desenho à mão ou impresso é possível ter uma certa garantia do tamanho em que aquele desenho será observado, nas mídias digitais essa garantia se torna menos frequente, quando não inexistente. E aí também podemos pensar na possibilidade de ampliação e redução, dos impactos desses recursos nas informações contidas no desenho.
Por exemplo: um PDF de uma prancha A1 pode ser visto em um computador de tela 11” ou 19”, ou em um tablet com tela de 8”, ou em uma televisão com tela de 32”. Em cada um desses casos, a visualização da folha inteira seria exibida em diferentes escalas, e a opção “tamanho real” mostraria recortes diferentes também. Para além disso, em nenhum dos casos seria possível ver a folha inteira em seu tamanho real, com as informações do tamanho e qualidade pretendidos. A percepção do projeto, assim, muda.
É sempre importante e relevante pensar no por quê de utilizar cetas técnicas nos desenhos. Por exemplo, planta e corte partem do mesmo princípio de seccionar o projeto e, portanto, possuem muitas similaridades.

Quando usamos esse recurso da seção (seja um corte ou uma planta), é sempre importante diferenciar os elementos que foram cortados daqueles que estão sendo vistos. Isso é uma convenção que adotamos para facilitar a leitura, agilizando o entendimento dos ambientes, a visualização das aberturas, entre outros.
Dependendo da escala e da intenção/etapa do desenho, também pode ser interessante apostar na diferenciação dos elementos estruturais para aqueles não-estruturais, assim como dos elementos fixos para os móveis.

Também podemos pensar na relação do tipo ou estilo de desenho com a etapa do projeto. Apesar de termos práticas mais recorrentes, não há uma mais correta que a outra. O render, por exemplo, geralmente aparece nas apresentações de projeto, e não antes. Entretanto, uma aluna com quem conversamos relatou que, para ela, funciona usar esse recurso ao longo de todo o desenvolvimento, e está tudo bem também.
É sempre válida a liberdade de explorar com a representação, contanto que você atinja o seu objetivo com ela: seja explorar uma possibilidade, comunicar uma ideia, ilustrar um conceito, indicar um modo de execução…
O desenho é uma das formas que temos de exteriorizar a ideia que está na nossa mente, e o importante é você estar confortável com seus desenhos.
E são tantas as possibilidades de desenho. Mas seriam a introdução e desenvolvimento de ferramentas que facilitam a visualização tridimensional dos espaços projetados capazes de substituir os desenhos bidimensionais? Os tipos de desenhos mais comuns em relação ao projeto (planta, corte e elevação) indicam para além do “modo de fazer” o objeto arquitetônico, uma expressão da linguagem inerente a todos os agentes integrantes da cadeia construtiva.

00:31
Expõem ainda a estrutura do pensamento do arquiteto, que ao desenhar as vistas bidimensionais reflete sobre as relações materiais e humanas associadas ao espaço imaginado. Dessa forma é capaz de antecipar conflitos e compreender a viabilidade da ideia em questão.
As novas tecnologias de manipulação tridimensional são relevantes principalmente devido ao seu potencial especulativo, pois facilitam a visualização dos futuros imaginados. Elas integram uma gama de estratégias disponíveis para a representação e construção dos projetos e impactam de formas variadas os processos de concepção, vejamos como exemplo a utilização dos softwares BIM que a partir da modelagem com informação nos estimulam a especificar os materiais do objeto. Ainda assim, entender que as ferramentas e processos de projetos integram o ciclo de perecividade associado à tecnologia é pensar superficialmente sobre o papel de cada representação, o que são e para quem são elaboradas.